sexta-feira, 19 de junho de 2009

A COMUNICAÇÃO NA CULTURA POPULAR

Por José Monteiro.

Quando o arqueólogo inglês WILLIAN JHON THOMS publicava, em 22 de agosto de 1846, na revista londrina THE ATHENEUN, a criação e o conceito de folclore, a comunidade de pesquisadores e cientistas passou a discutir o fenômeno e entendê-lo como a praticidade do saber popular. Assim, esse apêndice da cultura, ao longo dos anos e, até hoje, é objeto de estudo, seminários, conferências e de tantas publicações pertinentes.

A partir de então passava-se a olhar o folclore como ciência a lançar o seu foco para o registro dos contos, das narrativas, dos costumes e usos dos tempos antigos, transmitidos através das gerações. Esse fato, segundo o arqueólogo, se alicerçava na troca de experiências entre as pessoas e na disseminação dos seus saberes. Feito assim se desencadeava uma profusão fenomenal de informações e que não faziam parte dos cuidados e interesses dos estudos oficiais. Veja as fotos mostrando produtores de diversos segmentos da cultura popular, na feitura do artesanato folclórico.

(Benzedeira e plantas medicinais)













(Confeccionador de fogão de barro)












(Artesão de tarrafa para pesca)














Leia, também, a matéria da repórter Larissa Moreira. Ela aborda a questão do provável desaparecimento de parte da história dos rondonienses e de seus costumes, possivelmente provocado pelos impactos resultantes da construção das usinas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau.

Necessário é compreender o conceito de cultura. Entre tantas definições, muitos estudiosos dimensionam seu entendimento como uma forma de sobrevivência e acrescentam: É o domínio do homem sobre o meio ambiente, dele extraindo a subsistência e garantindo a perpetuação de sua espécie. Segundo o filólogo Aurélio Buarque de Holanda cultura também é o ato ou efeito de cultivar atividades e desenvolvimentos intelectuais. Confira, no áudio, a entrevista com produtor de cultura popular.

Partindo do entendimento que folclore é o resultante da vivência, da experiência e ainda do saber não institucionalizado, é que se formata a necessidade de compreender como se operacionaliza a comunicação dentro desse fenômeno, entendido como cultura popular. E mais: de que forma essa comunicação é feita nas mais diversas manifestações e como a praticidade garante sua perpetuação através dos tempos. Assista ao vídeo do folguedo quadrilha junina e verifique o processo comunicativo e a interação entre o marcador e os brincantes.

3 comentários:

  1. KD? Tá precisando atualizar...Gostei do espaço...mas tá faltando conteudo. A festa do Flor do Maracujá já se foi e vc ñ a trouxe p/ cá.
    Bjs!

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  2. Ei meu lindo...cê já viu os anjos da madrugada na net?
    acesse então o orkut de Cláudia Barros Oasca.
    bjs!

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